27 agosto 2010

Umidade do ar a 12%...estamos em alerta!!!

São Paulo entrou em alerta pelo quinto dia consecutivo, a umidade do ar chegou 12%, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (Orgão ligado a prefeitura).
Só se registrou índice baixo assim em agosto de 2009 quando a umidade relativa do ar chegou a 10%, para se ter um parametro a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera ideal uma taxa superior a 60%, quando a umidade cai para 30%  ou menos já se entra atenção e quando esta de 19 a 12% em alerta, abaixo disso é estado de emergência.

Com o estado de alerta acionado, a Defesa Civil recomenda que a população evite atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e as 17h e não pratique exercícios entre as 11h e as 15h. É preciso beber bastante líquido para evitar a desidratação.

Não chove em São Paulo desde o dia 15 de agosto, de acordo com o CGE. As últimas precipitações significativas - que chegaram a, pelo menos, 0,1 mm de chuva - foram registradas nos dias 3, 4 e 5 deste mês. Nos dias 14 e 15 ocorreram apenas garoas. Em todo o mês, choveu 0,6 mm, bem abaixo da média histórica, de 39 mm. Mas esse não é o agosto mais seco de todos os tempos porque, em 2007, não choveu nada nesse mesmo mês.

Monitoramento da umidade

O responsável pelo monitoramento da umidade é o CGE, ligado à Prefeitura de São Paulo. O órgão acompanha dados obtidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, na Zona Norte da capital, dos aeroportos e de estações próprias. “Nós acompanhamos durante todo o dia. Não deixamos chegar aos 30%. Antes disso já avisamos a Defesa Civil”, afirma o técnico em meteorologia do CGE Adílson Nazário.

A Defesa Civil é responsável por decretar e avisar as subprefeituras e outros órgãos municipais sobre os estados. Essa sistemática acontece desde novembro de 2008, quando uma portaria do prefeito Gilberto Kassab estabeleceu o “Plano de contingência para situações de baixa umidade”. O objetivo é definir “estados de criticidade” e apresentar “os procedimentos básicos e recomendações a serem divulgados aos órgãos municipais e à municipalidade”.

Nazário explica que a umidade relativa do ar é o “quanto de água em forma de vapor existe na atmosfera”. Ela é inversamente proporcional à temperatura. Por isso, é geralmente no período da tarde, com as temperaturas mais altas, que a umidade atinge seu menor nível. As estações meteorológicas levam em consideração os sensores de temperatura para chegar ao índice.

Recomendações para a saúde

A baixa umidade contribui para a concentração de poluentes, o que piora a qualidade ao ar. O tempo seco pode provocar: dores de cabeça e irritação nos olhos, nariz, garganta ou na pele; aumento dos riscos de transmissão de doenças respiratórias; aumento do risco de desidratação; garganta seca, voz rouca, inclusive com possibilidade de inflamação da faringe; rompimento de vasos do nariz, provocando sangramento e maior facilidade de se contrair conjuntivite viral, alérgica e síndrome do olho seco. O aumento de poluentes também pode causar aumento da pressão arterial e arritmia cardíaca. Por isso, infartos são mais suscetíveis.

A Defesa Civil pede para as pessoas não colocarem fogo em terreno baldios e vegetação seca porque, com a baixa umidade, ele pode se espalhar rapidamente.

Fonte: G1

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